Código do Trabalho: 70
Categoria: Estudo
Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Título:
PREVALÊNCIA DE TROMBOSE VENOSA PROFUNDA E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR E FATORES ASSOCIADOS EM PACIENTES ADULTOS PRÉ E PÓS PANDEMIA DE COVID-19
Autores:
LAURA NISSOLA, LUIGI DALABONA ALMEIDA , FERNANDO GRAÇA ARANHA, JEFFERSON TRAEBERT, ELIANE TRAEBERT
Tema Livre:
Objetivo: Conhecer as taxas de prevalência de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar em pacientes adultos antes e após a pandemia do covid-19. Métodos: Estudo transversal em que foram analisados 699 prontuários de pacientes atendidos em emergência e internados nos três anos pré-pandemia e três anos pós-pandemia da covid-19 em um hospital de referência de Florianópolis/SC. A variável dependente foi a taxa de prevalência de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar nos dois períodos estudados. As variáveis independentes foram condições sóciodemográficas e perfil clínico dos pacientes. Testes de homogeneidade foram realizados por meio do qui-quadrado com nível de significância de 5%. A diferença entre as taxas de prevalência nos períodos pré e pós pandêmicos foi aferida pela interseção ou não dos intervalos de confiança a 95% das taxas de prevalência. Resultados: A taxa de prevalência de trombose venosa profunda no primeiro período foi de 2,0% (IC 95% 0,6; 3,4) e a de tromboembolismo pulmonar foi de 4,3% (IC 95%; 2,2; 6,4). No segundo período, foi de 5,1% (IC 95%; 2,8; 7,4) e 4,0% (IC 95%; 2,0; 6,0), respectivamente. Os intervalos de confiança nos dois períodos estudados cruzaram-se, apontando não haver diferença significativa nas taxas antes e após a pandemia de covid-19. No segundo período a taxa de trombose venosa profunda mostrou-se estatisticamente maior nos pacientes com dislipidemia e nos que usavam anticoagulante ou antiagregante plaquetário. A taxa de tromboembolismo pulmonar mostrou-se estatisticamente maior nos pacientes com história de infarto agudo do miocárdio e nos que usavam anticoagulante ou antiagregante plaquetário. Conclusão: As taxas de prevalência de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar antes e após a pandemia da covid-19 não mostraram variações estatisticamente significativas.
Palavras Chave:
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR. TROMBOEMBOLISMO VENOSO. COVID-19.
Referências:
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