03 a 05 de Abril de 2025

Local: CentroSul
Florianópolis - SC



Código do Trabalho: 21

Categoria: Estudo

Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ, CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS, PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ




Título:
HIPERTENSÃO ARTERIAL PRIMÁRIA NO BRASIL: TENDÊNCIAS E CARACTERÍSTICAS DAS INTERNAÇÕES (2014-2024)


Autores:
GIOVANA MANZOCHI SANTOS , NILZA ROSA TEIXEIRA, ELIAHU BARUCH MIZRAHI



Tema Livre:
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição crônica de elevada prevalência e constitui um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. No Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, cerca de 23,9% da população adulta possui diagnóstico de hipertensão, evidenciando a magnitude do problema e reforçando a necessidade de estratégias integradas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado. OBJETIVOS: Analisar a incidência, distribuição regional e perfil dos pacientes com hipertensão primária no Brasil entre 2014 e 2024. METODOLOGIA: Estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa acerca do número de internações relacionadas à hipertensão essencial (primária). O levantamento de dados foi realizado a partir do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), entre os anos de 2014 e 2024, disponibilizados pelo Departamento de Informações e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Toda a população nacional foi utilizada, separada por ano de internação, região, sexo, faixa etária, cor/etnia e taxa de mortalidade. RESULTADOS: No período analisado, foram registradas 558.062 internações no Brasil devido à hipertensão arterial primária. A distribuição regional das internações apresentou maior concentração no Nordeste (215.093), seguido do Sudeste (179.576), Norte (67.780), Sul (58.800) e Centro-Oeste (36.813). Observou-se um pico de internações em 2014 (75.419), seguido por uma tendência de declínio até 2021. No entanto, houve um aumento em 2022 e uma leve redução em 2024 (35.485 casos). Em relação ao perfil sociodemográfico dos pacientes, a cor/etnia parda predominou, representando 43,20% dos casos. O sexo feminino foi o mais acometido, com 58,47% dos casos. A faixa etária com maior prevalência foi a de 60 a 69 anos (22,39%), embora tenha sido observado um aumento significativo de casos a partir dos 40 anos, abrangendo todas as faixas etárias, desde a infância até a faixa dos 80 anos. A taxa de mortalidade média associada às internações por hipertensão arterial primária foi de 1,67%, com o pico ocorrendo em 2021 (2,08%).

Palavras Chave:
HIPERTENSÃO, EPIDEMIOLOGIA, FATORES DE RISCO, PREVALÊNCIA, BRASIL

Referências:
Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Informações de Saúde (TABNET) [Internet]. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br. Acesso em: 25 fev. 2025. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Departamento de Hipertensão Arterial. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020 [Internet]. Disponível em: https://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf. Acesso em: 25 fev. 2025.